segunda-feira, 25 de abril de 2011

A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração,sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam,calar-me para ouvir, aprender com meus erros,afinal, eu posso ser sempre melhor!
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar,a abrir minhas janelas para o amor.E não temer o futuro,A lutar contra as injustiças.Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade.Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Para Pensar!!!!

"Uns queriam um emprego melhor; outros, um emprego... 
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, apenas uma refeição... 
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver... 
Uns queriam ter pais mais esclarecidos; outros, apenas ter pais... 
Uns queriam ter olhos claros; outros, apenas enxergar... 
Uns queriam ter voz bonita; outros apenas falar... 
Uns queriam o silêncio; outros, ouvir... 
Uns queriam um sapato novo; outros, ter pés... 
Uns queriam um carro; outros, andar... 
Uns queriam o supérfluo... 
Outros, apenas o necessário..."*

segunda-feira, 4 de abril de 2011

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Entrevista feita com: Ana Regina Goulart Colbeich. 56Anos (minha mãe)
Minha mãe estudou nos anos 60 na escola Vital Brasil, onde eu também estudei todo o primeiro grau. Só que o local não era o mesmo, era de primeira a quinta série e chamado de primário, quando terminava tinha que fazer uma prova de admissão ao ginásio, e duravam três anos, quem não passasse não conseguia prosseguir e muitas moças desistiam ou paravam porque saber ler, escrever e fazer contas já estava bom. Tinha que ir de uniforme, e quando um aluno incomodava em sala de aula toda turma tinha que ficar em pé ouvindo um sermão de uns dez minutos, “aluno naquela época nem piava”.
Ela estudava das onze horas até as catorze horas porque tinha menos escolas que hoje para poder atender toda a demanda de alunos. Ela relatou que tinha uma professora para dar aula de música, educação física e religião o resto era com outra, só duas. Tinha um provão no final do ano que chamavam de sabatina e prova de leitura e quem fosse mal era reprovado, usavam caderno de caligrafia para escrever direito.
Faziam vacina na escola, mas como as informações eram poucas muitas ficavam apavorados, e fugiam para não fazer a vacina; não é como hoje que todo mundo vai ao posto de saúde se vacinar. A comunicação era bem restrita, tinha rádio à pilha, mandavam telegramas quando era caso de urgência e carta que levava dias para chegar.
Pelo final dos anos 60 alguns tinham televisão preta e branca, mas não eram muitos porque mesmo na cidade alguns não tinham energia elétrica. Ficavam sabendo das notícias pelo rádio e jornal era restrito até porque os pais eram analfabetos e não tinham interesse, ouviam novela na rádio.
Quando eu estudei no Vital Brasil ele já tinha prédio próprio e todas as séries do ensino fundamental, no caso são oito anos. Estudei lá da pré-escola até a oitava série. Não precisava uniforme,tinha uma professora para cada matéria,eu tive tamaguchi um brinquedo virtual que era a sensação na época, hoje todos tem computador. Após a ensino fundamental, veio o ensino médio, que dura três anos. Hoje já tem muitos programas para que todos tenham acesso a educação, na oportunidade de estar numa universidade, sem esquecer do ensino a distância que é o nosso caso, e cresce cada vez mais no mundo.
Dentre outras coisas eu já tive televisão a cores e assistia o programa da Xuxa, tudo no meu tempo considero bem melhor que o tempo da minha mãe e agora está mais evoluído que no meu tempo de infância, todos tem celular, computador, internet, Ipod, DVD, mp3, vídeo game e mesmo quem não tem internet em casa tem acesso em lan house.
Hoje em dia a comunicação é em um segundo, e em diferentes formas, via celular ou e-mail. Sabemos das notícias do mundo tudo no mesmo instante em que acontecem. Temos amigos virtuais, pessoas as quais nem conhecemos, que moram em todas as partes do mundo, e que se não fosse a tecnologia da comunicação não teríamos.
Não há nem comparação com os tipos de comunicação do passado do que hoje em dia. A diferença é gritante, pois hoje há tanta coisa que não chegamos a ter tudo em nossa casa e no passado ter uma televisão era artigo de luxo. 
HISTÓRIA DO LOCAL ONDE VIVO

Entrevista feita com: Eva Marques Goulart -81 anos(minha avó)

Em Cachoeira do sul, na época da juventude de minha avó, havia a praça da hoje Catedral Nossa Senhora da Conceição e a praça José Bonifácio de Andrada e Silva, quase não havia calçamento.
A rodoviária era perto da atual praça Dr. Honorato de Souza Santos e nos dias atuais é na esquina de minha casa.
Naquela época as pessoas viajavam de trem de uma cidade para outra. Segundo ela: “Lembro que meus cunhados construíram a ponte do Fandango.” A Ponte do Fandango, além de ser o cartão postal da cidade, é a ponte de ligação para acesso a BR 290, um marco para o desenvolvimento do município.
Clubes sociais eram apenas a Sociedade Rio Branco e o Grêmio Náutico Tamandaré mas, segundo ela, naquela época as mulheres que iam nos bailes de carnaval, andavam bem vestidas e não nuas ou seminuas como nos dias atuais. Usavam uns lencinhos no baile, o rapaz que demonstrasse interesse pediam o lencinho.
Seus filhos estudaram todos na mesma escola, que fica hoje, no bairro onde moro e que por coincidência é a mesma escola onde estudei todo o ensino fundamental, a escola Vital Brasil, mas naquele tempo estudavam até a 5° série, depois tinham que fazer prova para admissão no ginásio, porém a escola era uma das poucas que tinham na época e bem menor.
Aqui no bairro quando minha avó era nova eram muitos campos, potreiros e hoje é tudo urbanizado até a ULBRA fica aqui perto. Já quando eu era pequena o campo do Mauá, um time de futebol varzeano, era maior mas foi diminuído devido a duplificação da Av. Marcelo Gama ou BR 153.
Havia em Cachoeira muitos engenhos que davam muitas riquezas ao município, hoje apenas à as ruínas desses engenhos que faliram.
Aqui no bairro a igreja São José era muito pequena, mas nos anos 70 foi construída uma nova igreja, toda em estilo moderno, redonda e toda em vitrais, nos fundos construíram um pavilhão onde se faziam novenas, com muitas festas e com o passar dos anos nos fundos do pavilhão, já de frente para a outra rua, a creche Sagrada Família.
Na minha infância inauguraram em frente a igreja uma torre no mesmo estilo da igreja, com três sinos, para que toda a comunidade ouvisse quando badalassem.











fotos retiradas dos sites:
3becmb.eb.mil.br
estacoesferroviarias.com
panoramio.com
universodeumcadeirante.wordpress.com